A menina translúcida passa. Vê-se a luz do sol dentro dos seus dedos. Brilha em sua narina o coral do dia. Leva o arco-íris em cada fio do cabelo. Em sua pele, madrepérolas hesitantes, pintam leves alvoradas de neblina. Evaporam-se-lhe os vestidos, na paisagem. É apenas o vento que vai levando seu corpo pelas alamedas. A cada passo, uma flor, a cada movimento um pássaro.
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